Vacas próximas a parir precisam passar por vermifugação, saiba como fazer
Os últimos dois meses de gestação das vacas são de extrema importância. É neste período que o produtor rural precisa adotar técnicas de manejo para secar o leite dos animais com o objetivo de proporcionar boas condições no momento de parir e proteger a saúde da futura cria. Este é também um momento crucial para que o produtor rural realize a vermifugação dos animais.
A vermifugação durante o período seco das vacas é estratégica para o controle das principais verminoses que atacam os animais. Com o manejo correto, as vacas passam pelo período seco em melhores condições e têm suas crias livres dos impactos negativos das verminoses na produção de leite e na reprodução pós-parto.
Neste artigo vamos abordar o que é o período seco e como o produtor precisa estar atento para proporcionar as melhores condições de bem-estar animal. Acompanhe!
Qual é o período seco das vacas?
De acordo com pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o período seco das vacas compreende os dois últimos meses de gestação. Neste momento, é preciso que o produtor adote práticas especiais no manejo dos animais, a fim de proporcionar melhores condições de parição e também para proteger a saúde da cria.
A prática de secagem de vacas consiste em fazer com que elas parem de produzir leite. Com isso, os animais recuperam as glândulas mamárias, tratam e eliminam a mastite subclínica e desenvolvem crias mais saudáveis.
Verminoses durante o período seco das vacas
Segundo especialistas, durante o período seco das vacas, o produtor precisa estar atento à queda da imunidade dos animais, que pode resultar no aumento na contagem de ovos de vermes por grama (OPG), um indicativo de efeito negativo das infecções verminóticas.
As verminoses vão interferir diretamente no consumo dos alimentos pelos animais e prejudicar a absorção e o metabolismo dos nutrientes ingeridos. O resultado é a redução no potencial produtivo do leite, o que vai impactar na quantidade e na qualidade do leite produzido e trazer implicações na reprodução pós-parto.
Estratégia de vermifugação
O controle de vermes gastrointestinais ocorre com o uso de medicamentos anti-helmínticos de amplo espectro. Existem diversos tipos de controle das verminoses, como o controle curativo, supressivo, tático e estratégico, sendo o último, segundo a Embrapa, o mais eficiente, por reduzir a carga parasitária antes que as verminoses causem prejuízos à saúde e ao desempenho produtivo dos animais.
Com essa técnica é possível prevenir as verminoses e prolongar a vida útil dos vermífugos, já que a redução da carga parasitária diminui a probabilidade de resistência aos medicamentos.
Na prática, para fazer o controle estratégico, o produtor rural faz a aplicação dos vermífugos antes do início dos períodos de chuvas. É nesta época que os vermes estão nos animais e não nas pastagens, por isso, o efeito dos medicamentos é muito superior, já que os vermes ficam mais expostos à ação dos antiparasitários.
Ao fazer o controle estratégico, o produtor garante que os animais entrarão no período chuvoso com uma carga parasitária mínima, diminuindo a contaminação das pastagens por ovos.
No caso das vacas, que estão prestes a parir, o programa de controle das principais verminoses de vacas leiteira deve contemplar tratamento no dia da secagem, para ajudar o animal a passar pelo período seco em melhores condições, e outro o mais próximo possível ou até mesmo no dia do parto, com o objetivo de reduzir os impactos negativos das verminoses na produção do leite e reprodução pós-parto.
Para os especialistas, o manejo eficiente neste caso combina o uso da secagem inteligente e protocolos de vermifugação com medicamentos de amplo espectro, que sejam seguros e sem descarte para o leite das vacas tratadas.
Benefícios da vermifugação
Seguindo o protocolo correto de manejo de vermes, as vacas entrarão no período de lactação com melhores reservas corporais e com produção mais abundante de leite para alimentar a cria.
É importante que o produtor planeje bem a vermifugação durante o período seco das vacas e conte, para isso, com o auxílio de um médico-veterinário de confiança.
Bimeda tem portfólio completo de produtos para ajudar na vermifugação das vacas!
A Bimeda, empresa com atuação global há mais de 60 anos no mercado de saúde animal,
tem um portfólio completo de produtos para a deixar os vermes gastrointestinais bem longe do rebanho – principalmente das vacas.
Um dos produtos é o Moxisolv, à base de moxidectina injetável 1%, que pode ser administrada com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive bezerros e fêmeas prenhes. É indicado para o tratamento e controle dos parasitas internos dos bovinos, como os vermes gastrointestinais Oesophagostoum radiatum, Haemonchus placei, Cooperia pectinata, Cooperia punctata e Trichuris discolor.
Outro produto que vai ajudar o produtor no controle dos vermes é o Doracide, indicado para o tratamento, prevenção e controle de vermes gastrointestinais como Trichostrongylus axei, Trichostrongylus colubriformes, Cooperia pectinata, Haemonchus placei, Oesophagostomum radiatum, Cooperia punctata e Trichuris discolor, além de bernes de larvas de Dermatobia hominis. O produto também previne as instalações das bicheiras causadas por larvas de Cochliomyia hominívorax.
O Eprifort 1% também compõe o portfólio Bimeda contra verminoses. O medicamento é usado para tratamento das infestações causadas por nematódeos gastrintestinais na forma adulta, larvas de bernes e mosca do chifre. Produzido a partir da molécula mais moderna entre as avermectinas, o medicamento é ainda fácil de ser aplicado e possui período zero de carência.
Gostou das dicas? Então fique atento ao seu rebanho e planeje corretamente a vermifugação das vacas que estão prenhas! Continue acompanhando nosso blog, que traz conteúdos completos sobre saúde animal!
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