Ocorrência de verminoses em bovinos se intensifica no período chuvoso, saiba o que fazer
A chegada do período chuvoso e das altas temperaturas traz à tona um problema grave para a pecuária: a ocorrência de verminoses em bovinos. Segundo pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as verminoses podem reduzir de 20% a 30% a produção de carne e de leite.
Para evitar esse problema, os produtores rurais precisam se preparar e adotar estratégias de manejo que vão reduzir a incidência das verminoses em bovinos. Uma das técnicas mais recomendadas pelos especialistas para atingir bons resultados é a adoção do chamado controle estratégico de verminoses, que prevê quatro momentos-chave para vermifugação dos animais, sendo que o último deles deve ocorrer logo mais, na primeira quinzena do mês de dezembro.
Neste artigo vamos trazer informações valiosas sobre a importância do controle das verminoses e o que fazer para proteger seu rebanho. Acompanhe!
Prejuízos além do econômico
As verminoses causam diversos prejuízos na saúde dos animais. Quando contaminados, os bovinos tornam-se tristes e abatidos, com os pelos secos e eriçados e o abdômen aumentado. Outros sintomas são a alimentação menor do que o habitual e o emagrecimento dos bovinos, que passam a comer terra e madeira, por exemplo, e fazem fezes escuras e muitas vezes com sangue. Os animais infectados têm o desenvolvimento retardado, além de anemia e desidratação. Se não tratada corretamente, a doença pode levar os animais à morte.
Chuvas + altas temperaturas = maior ocorrência de verminoses
O período chuvoso e as altas temperaturas da primavera e verão formam a condição perfeita para a manutenção das verminoses na fase de vida livre ou no ambiente, momento em que os ovos e as larvas encontram as condições favoráveis para buscarem um hospedeiro, neste caso, os bovinos.
A maioria das espécies de vermes são adquiridas pelos bovinos por via oral, ou seja, a partir da ingestão de larvas presentes nas pastagens. É por isso, que os produtores precisam seguir um protocolo de vermifugação estratégica, para chegar na primavera e verão com a população de larvas e ovos na pastagem controlada.
Apesar do verão ser um período favorável para o aumento da infestação ambiental, o produtor precisa ter em mente que o bom protocolo de controle parasitário resultará em um controle eficiente. Momentos de fortes chuvas, por exemplo, também podem prejudicar a viabilidade de muitos parasitas devido à destruição do bolo fecal, lavagem e encharcamento do solo.
É importante, porém, não esquecer de consultar sempre um médico-veterinário de confiança que ajudará a definir as melhores estratégias para manter a saúde do rebanho!
Protocolo de vermifugação
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) recomenda o seguinte protocolo de vermifugação estratégica:
1ª vermifugação: segunda quinzena de abril até o final da primeira quinzena de maio.
2ª vermifugação: primeira quinzena de julho.
3ª vermifugação: segunda quinzena de agosto ou de setembro
4ª vermifugação: primeira quinzena de dezembro
Momento de fazer a lição de casa
Segundo os pesquisadores, se os produtores realizarem corretamente as etapas de vermifugação por um período considerável, a quarta etapa de aplicação dos vermífugos nos animais pode deixar de ser realizada com o tempo. Isso porque os animais terão as verminoses controladas e a disponibilidade de forrageiras aumentada por causa do bom manejo, o que ajudará no controle da enfermidade.
Caso esse não seja o caso da sua propriedade, é importante utilizar a primeira quinzena de dezembro para fazer a última lição de casa e atingir bons resultados no ano seguinte!
Além da vermifugação, os produtores podem usar diversas estratégias para manter as verminoses bem longe das propriedades. Uma delas é a realização do rodízio das pastagens. Segundo a Embrapa, após a vermifugação, os animais devem ser transferidos para outra pastagem em descanso, com divisões suficientes para que, a cada 30 dias, retornem ao piquete inicial.
Bimeda tem portfólio completo para controle de verminoses!
Os investimentos com vermífugos apresentam apenas 1% de todo o montante dos custos total de produção de bovinos de corte, ou seja, os medicamentos, usados de forma adequada, representam uma estratégia excelente e ótimo retorno sobre o investimento para o tratamento da doença e redução dos prejuízos dos produtores, que são bem superiores aos valores do tratamento.
A Bimeda, empresa global de saúde animal, possui um protocolo completo de produtos para controle das verminoses. Os medicamentos são indicados para uso até os primeiros 12 meses de idade dos bovinos de corte e leite, após um ano, na entrada no confinamento, na extensão e em vacas lactantes.
Um dos produtos indicados é o Moxisolv, usado no tratamento e controle dos parasitas internos dos bovinos, sendo eficaz contra Oesophagostoum radiatum, Haemonchus placei (forma adulta), Cooperia pectinata, Cooperia punctata, e moderadamente eficaz contra Trichuris discolor. O produto pode ser administrado com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive bezerros e fêmeas prenhes.
O Eprifort 1% também compõe o portfólio Bimeda contra verminoses. O medicamento é usado para tratamento das infestações causadas por nematódeos gastrintestinais na forma adulta, larvas de bernes e mosca do chifre. Produzido a partir da molécula mais moderna entre as avermectinas, o medicamento é ainda fácil de ser aplicado e possui período zero de carência.
O Bimectin 3.5% é um dos medicamentos Bimeda indicados para o controle de larvas de Dermatobia hominis (berne) e nematódeos gastrintestinais (vermes internos) do gênero Cooperia punctata, C. spatulata, C. Pectinata, Haemonchus placei, Trichostrongylus axei, Oesophagostomum radiatum, Trichuris discolor e Bunostomum phlebotomum. Com formulação de ação mais longa, reduz o número de manejos necessários e protege os rebanhos contra os principais parasitas internos e externos.
Os produtores rurais também podem contar com o Doracide, indicado para o tratamento, prevenção e controle de vermes gastrointestinais como Trichostrongylus axei, Trichostrongylus colubriformes, Cooperia pectinata, Haemonchus placei, Oesophagostomum radiatum, Cooperia punctata e Trichuris discolor, além de bernes de larvas de Dermatobia hominis. O produto também previne as instalações das bicheiras causadas por larvas de Cochliomyia hominívorax.
Para a escolha do melhor produto, o produtor deve sempre consultar um médico-veterinário. É importante escolher medicamentos de largo espectro de ação e verificar a validade dos produtos. Nas vacas leiteiras, é necessário também estar atento ao período de descarte do leite e utilizar vermífugos descarte zero, como é o caso do Eprifort 1%.
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