Vermifugação em cavalos: saúde no rebanho equino
Os equinos são animais versáteis e de destaque no agronegócio brasileiro. Os cavalos estão presentes na lida diária do campo, na tração, no esporte, no lazer e na equoterapia. Cuidar da saúde e do bem-estar de um rebanho equino para evitar prejuízos no desempenho dos animais requer tanta atenção quanto de um rebanho bovino. Assim, as ações de manejo e prevenção de doenças - especialmente das verminoses -, por meio da vermifugação, devem ser feitas de uma forma estratégica.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o IBGE, o Brasil possui um rebanho equino composto de mais de 5,5 milhões de cabeças, ocupando a quarta colocação mundial. No aspecto econômico, em 2018, a indústria da equinocultura movimentou cerca de R$ 16,5 bilhões, alta de 15% em relação ao ano anterior, segundo dados da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo (Esalq-USP). Para que os números sigam positivos, é fundamental manter os animais longe dos endo e ectoparasitas e tratar de forma rápida e eficaz o rebanho.
Acompanhe a leitura para saber como!
Presença de vermes internos em equinos
Resultados de amostras de fezes colhidas por pesquisadores da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), para identificação de helmintos, mostraram que:
- dos 111 animais, com idades entre 1 a 27 anos, sendo 63 machos e 48 fêmeas, 75 tinham vermes gastrointestinais. Ou seja, 68% dos equinos estavam contaminados por parasitas.
Principais parasitas em equinos e seus efeitos
Entres os principais parasitas internos em cavalos estão: Strongylus vulgaris, S. equinus e S. edentatus, Cyathostomum spp., Parascaris equorum, Strongyloides westeri, Trichostrongylus axei, Oxyuris equi, Habronema spp. e Anaplocefala sp. As doenças causadas por esses agentes levam a prejuízos econômicos, pois afetam, diretamente, o desempenho dos animais.
Os cavalos usados para lida no pasto são os mais susceptíveis às verminoses, especialmente quando mais jovens. O diagnóstico visual das enfermidades é, muitas vezes, difícil, pois as doenças, no estágio inicial, se apresentam de forma subclínica. Por isso, a importância de se manter na propriedade um programa regular, estratégico e de prevenção de vermifugação.
Quando em estágio já avançado, sem um controle efetivo, os equinos têm emagrecimento, pelos secos e arrepiados, anemia, fraqueza e perda de apetite. Nessas condições, os animais podem ainda desenvolver e adquirir outras doenças, agravando o quadro. Para o diagnóstico correto da verminose, é preciso realizar exames laboratoriais diante das primeiras suspeitas.
Vermes em fêmeas na gestação e no pós-parto
As éguas, durante o período da gestação e do pós-parto, ficam mais suscetíveis aos vermes gastrointestinais, podendo ainda transmiti-los aos potros pela placenta ou pelo colostro. A situação pede uma atenção especial, com a utilização de antiparasitários seguros, que não comprometam o desenvolvimento do filhote ou a qualidade do leite.
Disseminação no pasto
Equinos com verminoses podem levar a infestação para os outros animais e rebanhos do pasto. O cavalo passa a ser um disseminador do agente, principalmente quando a doença é assintomática, sem sintomas perceptíveis ainda. Questões de deficiência nutricional, manejo incorreto da pastagem, alterações no clima e animais com sistema imunológico enfraquecido podem potencializar a ocorrência de verminoses nos equinos, assim como os sintomas das doenças.
Sintomas de doenças causadas por parasitas internos:
- desconforto abdominal
- cólica
- hemorragias intestinais
- anemia
- ulcerações
- espessamento de mucosa
- enterite catarral hemorrágica
- diarreia escura
- desidratação
- perda de peso
Como é a vermifugação em cavalos?
É fundamental ressaltar que somente um médico-veterinário pode escolher a base adequada do vermífugo e ministrá-lo de forma segura, prática e eficiente. De forma geral, a vermifugação de potros deve começar aos 60 dias, com doses consecutivas a cada dois ou três meses. Em cavalos adultos, a recomendação é a repetição das doses a cada três ou quatro meses.
Um grande desafio enfrentado pelos produtores rurais é a resistência dos parasitas ao vermífugo ministrado nos animais, principalmente aos medicamentos à base de ivermectina, principal vermífugo usado em animais no mundo. O mau uso dos medicamentos acaba selecionando os parasitas, fazendo com o que os produtos percam o efeito desejado.
Para evitar esse problema, o produtor deve seguir as recomendações do médico-veterinário de confiança quanto à época de aplicação e dosagem a ser usada. É fundamental também utilizar produtos com amplo espectro e que vençam a resistência dos parasitas.
Controle e monitoramento para evitar prejuízos
O monitoramento da propriedade e o controle sanitário efetivo de parasitas por meio de um programa estratégico de vermifugação são as melhores e mais eficazes formas de proteger o rebanho equino, garantir a sanidade e o desempenho e evitar prejuízos financeiros. Na literatura veterinária consta que, o controle integrado entre manejo sanitário e de pastagens acrescido de vermifugações estratégicas, ao final da seca e início das chuvas, mostra resultados favoráveis, além de minimizar a resistência aos anti-helmínticos (SERQUEIRA, 2001; MOTA et al, 2003).
Panteq vence resistência dos parasitas às avermectinas
A Bimeda, empresa global de saúde animal, tem em seu portfólio um produto ideal para o tratamento de verminoses em equinos, chamado de Panteq, um vermífugo em pasta administrado via oral. O Panteq combate os parasitas gastrointestinais e melhora o pelo e a resistência dos animais, além do desempenho no trabalho e em competições.
Um dos diferenciais do medicamento é seu amplo espectro, que vence a resistência dos parasitas às avermectinas. O Panteq é indicado para combater os oito principais parasitas do trato intestinal dos equinos, eliminando todas as fases da verminose.
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