By Brazil Admin on Friday, 21 October 2022
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Saiba tudo sobre castração de bovinos antes de tomar sua decisão

 Castrar ou não castrar os bovinos, eis a questão! A dúvida sobre a castração ou não dos bovinos de cortes sempre rondam os produtores rurais. Afinal, o método traz vantagens relacionadas a qualidade da carcaça e melhora no manejo, mas por outro lado, tem como desvantagem a redução no peso da carcaça. O jeito é analisar o mercado da região e colocar na balança os pontos positivos ou negativos para tomar essa decisão.

Neste artigo, vamos falar sobre os principais pontos relacionados a castração de bovinos para ajudar na sua decisão final produtor, acompanhe!

Vantagens e desvantagens

De acordo com pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a castração tem como principal atrativo a facilitação do manejo dos bovinos, já que se feita no tempo correto torna os animais mais dóceis, permite a mistura de bois e vacas no mesmo ambiente e elimina distúrbios da conduta sexual.

Os especialistas também listam como vantagem a qualidade da carcaça, com melhor cobertura e pH, quando comparado com o boi inteiro. Essas características vão interferir diretamente na qualidade final do produto, em aspectos relacionados à cor, odor e maciez da carne.

Por outro lado, é importante o produtor rural saber que os bovinos inteiros possuem maior velocidade de ganho de peso e são mais eficientes na transformação dos alimentos oferecidos em peso vivo, produzindo cerca de 10% a mais de peso do que os animais castrados.

Mas então, qual método escolher?

A resposta dessa dúvida, muito comum no meio rural, depende do mercado em que o produtor rural está inserido. Um dos pontos a ser analisado é se o frigorífico em que os animais são entregues paga bonificação para animal castrado. Se pagar, a castração neste caso compensa bastante.

Porém, se no frigorífico em que o produtor entrega os animais pagar apenas pelo peso dos bovinos, aí compensa a venda do animal inteiro, que terá peso, em média, 10% superior.

Decidi castrar os animais, e agora?

Se a decisão for por castrar os animais, os produtores precisam estar atentos a alguns pontos, como o melhor método de castração e a melhor época para fazer o procedimento. A indicação é que esses pontos sejam decididos em conjunto com um médico-veterinário. Mas neste post, trazemos algumas informações importantes a serem consideradas.

Idade ideal

Os cientistas da Embrapa explicam que os efeitos da castração dependem justamente da idade do animal em que é realizada. Pesquisas, avaliando diferentes épocas de realizar a castração, evidenciaram que o procedimento realizado até a fase de puberdade não traz diferença quanto ao desempenho animal. Também foi verificado que castrações realizadas após a puberdade apresentam ganhos relativamente pequenos em relação às dificuldades de manejo e aos riscos gerados.

Desta forma, considerando os sistemas de produção visando ao abate de animais com dois anos, a melhor época de castração é o nascimento ou nas primeiras semanas de vida, de acordo com os especialistas da Embrapa.

Qual método utilizar?

Ainda de acordo com a Embrapa, a escolha do método de castração está relacionada com a época e o sistema de produção da propriedade rural. Os pesquisadores explicam que em geral não existe diferença quanto ao desempenho dos animais em relação ao método, que pode ser feito à faca tradicional, à faca com amarrio do cordão espermático, à faca com emasculador e à faca com destruição parcial do testículo.

Fique atento à miíase!

Um ponto de muita atenção para o produtor que decide castrar os bovinos é a proliferação da miíase, popularmente conhecida como "bicheira", uma infecção causada por larvas da mosca Cochliomyia hominivorax, que se proliferam em um ferimento aberto no corpo do animal.

Em bezerros, a doença pode acometer o umbigo, quando não tratado corretamente após o nascimento. No gado adulto, a bicheira pode surgir, entre outros casos, após procedimentos de castração.

O inseto deposita seus ovos nas bordas das lesões abertas e as larvas, quando eclodem, se alimentam do tecido muscular. As feridas tendem a aumentar de tamanho e o odor, que a infecção instalada ali exala, é responsável por atrair mais moscas.

A doença parasitária acarreta perdas significativas na produtividade da fazenda, pois afeta o ganho de peso, a produção de leite, os índices de fertilidade, a qualidade do couro e, se não tratada, pode evoluir para quadros mais graves como toxemia e hemorragia e até levar à morte. Os prejuízos causados por ectoparasitas relacionados às miíases são estimados em 383 milhões de dólares por ano no Brasil.

Soluções Bimeda para miíase

A Bimeda oferece diversas soluções para tratamento da miíase em bovinos, oferecendo um portfólio completo de produtos para produtores rurais e médicos-veterinários evitarem esse problema nas propriedades.

Um deles é o Doracide, endectocida indicado para tratamento, prevenção e controle de parasitas internos e externos de bovinos como a miíase, mas também vermes gastrintestinais, bernes e carrapatos. O produto tem atuação em amplo espectro e composição à base de doramectina a 1%, o que garante resultados para a produtividade na fazenda sem dar nenhuma chance aos parasitas.

Outra opção é o Cidental Unguento, produto indicado para bovinos no tratamento de todos os ferimentos, inclusive do umbigo dos bezerros recém-nascidos, como larvicida e repelente de moscas em geral (Cochliomyia hominivorax), e também na cura e na prevenção das miíases (bicheiras). O Cidental Unguento pode ser usado no tratamento profilático de feridas cirúrgicas, principalmente de castração, já que possui ação cicatrizante.

O Lontal Pour On também é utilizado no tratamento e controle de infestações por larvas de berne e bicheiras. O produto tem fácil aplicação, em um único ponto, ação sistêmica e está pronto para o uso, se tornando uma forma eficaz de tratamento em todas as fases da larva.

E agora, está mais seguro para tomar sua decisão? Continue acompanhando o nosso blog e tenha acesso a informações de qualidade para saúde do seu rebanho!