Muitas vezes, no dia a dia atribulado de uma fazenda de produção de bovinos de corte e de leite, o produtor rural acaba se esquecendo que também é preciso vermifugar aquele animal que é fundamental para a lida diária na propriedade: o cavalo.
Uma das doenças mais comuns no manejo sanitário dos equinos é o parasitismo gastrointestinal, que acomete os animais em todas as idades e causa problemas no bem-estar, além de interferirem no desenvolvimento e desempenho.
Neste artigo vamos te explicar porque esquecer de vermifugar os cavalos da propriedade pode trazer grandes dores de cabeça para os produtores rurais. Acompanhe!
Cavalos também têm parasitas gastrointestinais!
De acordo com a Associação Americana de Médicos Veterinários de Equinos (AAEP), os cavalos são animais predispostos a infecções causadas por diferentes parasitas gastrointestinais, sendo o mais comum os helmintos, que podem ser diferenciados em platelmintos (vermes achatados) e os nematelmintos (vermes redondos).
Essa predisposição está relacionada às características de pastejo dos animais e também ao manejo da criação deles, que normalmente envolve atividades inadequadas ou desatualizadas.
Principais vermes que atacam os cavalos
Os principais vermes que atacam os cavalos são: S. vulgaris, S. edentatus, S. equinus; Parascaris equorum, Oxyuris equi, Habronema spp e Anoplocephala spp. Larvas de moscas do gênero Gasterophilus spp também podem causar problemas sérios nos animais.
Esses parasitas atacam, principalmente, estômago, intestino delgado e intestino grosso, levando os equinos a terem gastrite e cólica, perda de peso, diminuição do rendimento no trabalho e também em práticas esportivas, diarreia severa e enterite. O crescimento dos potros também pode ser comprometido pelos parasitas.
Cuidado com a resistência!
Um dos grandes problemas no controle dos parasitas gastrointestinais em equinos está na resistência que os vermes acabam adquirindo aos princípios ativos dos medicamentos. A inefetividade dos produtos não está relacionada unicamente ao aparecimento de novas gerações de parasitas resistentes, mas também a erros frequentes na organização de programas profiláticos, que impõem forte pressão sobre a população dos parasitas.
Na prática, o produtor deve se preocupar com o uso de técnicas eficazes de tratamento de verminoses, o correto manejo das pastagens e o manejo higiênico, realizando sempre a quarentena para novos animais da propriedade.
Para mudar este panorama, é necessário, antes de tudo, alterar o conceito de erradicação, voltando esforços para o combate eficiente. A dependência na utilização de medicamentos deve ser repensada, do tradicional calendário planejado ao tratamento individualizado, reservando medicamentos com poder larvicida para animais clinicamente positivos (COLES et al., 2003)
Os pesquisadores explicam também que não vermifugar todos os equinos com a mesma frequência reduz a velocidade do aparecimento de resistência aos princípios ativos.
Exames laboratoriais para indicar o tratamento correto
Os principais protocolos recomendados atualmente para controle dos parasitas estão baseados na realização dos exames laboratoriais como OPG (ovos por gramas de fezes), coprocultura e o FECRT (teste de redução das contagens de ovos fecais).
Esses exames são fundamentais para a identificação correta do verme que ataca os animais, melhorando a eficácia do tratamento e evitando o uso inadequado de medicamentos, que pode levar à resistência.
O exame OPG, por exemplo, quantifica a carga parasitária nas fezes dos animais. Essa análise resulta na intensidade da infestação. Caso ela mostre mais de 400 ovos por grama, o produtor precisará fazer a vermifugação do animal. Na coprocultura, o laboratório fará o cultivo das larvas encontradas e selecionará o antiparasitário adequado a ser administrado nos animais.
Já a FECRT vai analisar o nível de resistência dos parasitas aos anti-helmínticos, ou seja, aos medicamentos. O indicado é que esses anti-helmínticos tenham FECRT acima de 99%, o que indica que os vermes são susceptíveis ao princípio ativo. Se essa porcentagem estiver abaixo dos 90%, é sinal de resistência dos vermes aos medicamentos. Especialistas indicam que esse teste seja feito pelo menos a cada dois anos.
Dicas valiosas para o controle dos parasitas:
- Consulte um médico-veterinário de confiança e realize os exames laboratoriais indicados;
- Utilize a dose adequada dos medicamentos (use sempre balanças ou fitas de peso para identificar o peso correto do animal);
- Cuide da pastagem e das baias que os animais ficam, já que são locais com grande nível de contaminação por vermes;
- Quando os equinos são usados como animais de trabalho na propriedade, realize a vermifugação em conjunto com a dos bovinos;
- Institua a quarentena dos animais recém-chegados e faça o exame de FECRT;
- Realize a limpeza das fezes das baias duas vezes ao dia e dos pastos pelo menos duas vezes na semana.
Bimeda tem portfólio completo para o controle dos parasitas gastrointestinais nos equinos!
A Bimeda, empresa que tem compromisso com a saúde animal, possui um portfólio completo contra os vermes que podem trazer grandes problemas para a saúde e bem-estar dos cavalos.
Um dos produtos é o Panteq, vermífugo em pasta de uso oral que combate parasitas gastrointestinais. Com amplo espectro, o produto é indicado para o combate dos seguintes parasitas: Strongylus vulgaris, Strongylus equinus, Strongylus edentatus, Oxyuris equi, Parascaris equorum, Gasterophilus nasalis, Gasterophilus intestinalis e pequenos estrôngilos (larvas e adultos).
Além de eliminar todas as fases da verminose, o Panteq é eficaz contra vermes resistentes às avermectinas e previne a harbromenose (feridas de verão)!
Outro produto Bimeda indicado para esse tipo de tratamento é o vermífugo em pasta de uso oral Bimectin Plus Pasta. O medicamento é de fácil aplicação por ter sabor maçã, mais palatável para os animais. É ainda indicado para combate a diversos vermes, como Strongylus vulgaris, Strongylus edentatus, Strongylus equinus,Cyathostomum labiatum, Cylicocyclus insigne, Cylicostephanus latinatum, Cyathostomum coronatum, Cyathostomum parteratum, Cylicocyclus radiatus, Cylicocyclus elongatus, Cyathostomum tetracantum, Cyathostomum labratum, Cylicodontophorus bicoronatus, Posteriostomum ratzii, Gyalocephalus capitatus, Habronema muscae, Trichostrongylus axei, Oxyuris equi e Gasterophilus nasalis.