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Mastite em vacas leiteiras: saiba como identificar, prevenir e tratar a doença

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A mastite é a mais importante doença que acomete os rebanhos leiteiros em todo o mundo. Devido a alta incidência de casos clínicos e de infecções não perceptíveis a olho nu, a doença traz grandes prejuízos econômicos aos produtores de leite por conta da redução na produção e também do descarte de leite contaminado. Além disso, os produtores aumentam seus gastos com medicamentos, serviços veterinários e mão de obra para cuidar dos animais doentes, que em casos mais graves, podem até mesmo morrer.

Neste artigo vamos te mostrar os prejuízos causados pela mastite em bovinos, as causas da doença e o que fazer para prevenir a mastite em sua propriedade e, consequentemente, produzir mais. Acompanhe! 

O que é mastite?

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a mastite é uma inflamação da glândula mamária, geralmente causada pela infecção de microrganismos.

As bactérias são os principais microrganismos causadores da doença e mais de 100 tipos diferentes podem transmitir a mastite nas vacas leiteiras, sendo as mais comuns, segundo a Embrapa, a Staphylococcus aureus, Streotpcoccus agalactiae, Mycoplasma, Corynebacterium bovis, Klebsiella sp, Strep dysgalactiae, Pseudomonas aeruginosa, Staph coagulase negativo, Candida species, E. coli e Strep uberis

Tipos de mastite

A mastite pode ser classificada como clínica e subclínica. No primeiro caso, é possível observar alterações clínicas no leite e no animal. Já a mastite subclínica é caracterizada por ser silenciosa, não sendo detectada a olho nu.

Para o diagnóstico da mastite subclínica é necessário a utilização de exames complementares, como o California Mastits Test (CMT) e a Contagem de Células Somáticas (CCS). O CMT é um exame simples e barato, capaz de classificar a mastite em diferentes graus. Já o CCS é um exame laboratorial que embora seja altamente preciso, não identifica de forma individual os quartos mamários, apenas todo o úbere, além de necessitar que a amostra seja enviada acondicionada ao laboratório. 

Prejuízos bilionários

De acordo com pesquisadores da Embrapa, estudos realizados no Brasil mostram que vacas infectadas com mastite subclínica produzem de 25% a 42% menos leite, em média, do que animais sem contaminação.

Nos Estados Unidos, o custo estimado por vaca, por ano, devido a ocorrência de mastite é de cerca de US$ 185, o que corresponde a um custo anual superior a US$ 1,8 bilhão. Segundo os pesquisadores, esse valor corresponde a, aproximadamente, 10% do total de leite vendido pelos produtores rurais americanos. 

O que fazer para evitar a ocorrência de mastite?

Algumas ações realizadas pelos produtores rurais podem ajudar a reduzir a incidência de mastite nos rebanhos leiteiros. São elas:

Cama limpa e seca para o rebanho bovino

Uma das formas de evitar a disseminação de mastite nos bovinos é o produtor oferecer uma cama seca e limpa para os animais, medida que impede a proliferação de microrganismos que se alimentam de matéria orgânica do curral, como esterco, palha, capim e leite.

As moscas também carregam agentes causadores de doenças, inclusive os da mastite. Por isso, é muito importante a eliminação dos focos de mosca para auxiliar no controle da doença.

Sem estresse

O estresse dos animais acaba prejudicando o sistema imunológico no combate aos microrganismos, por isso, é importante garantir, por exemplo, conforto térmico para as vacas, principalmente em período com altas temperaturas, como no verão.

Cuidado na ordenha

Durante a ordenha os produtores precisam ter cuidados redobrados para prevenir a mastite nas vacas.

É importante que os animais recebam o pré-dipping com um antisséptico adequado e que os tetos estejam limpos e secos antes da colocação do equipamento da ordenha. Outra dica é eliminar os primeiros jatos de leite e observar se esse leite descartado possui coágulos e grumos, indicativos da doença.

Equipe preparada

Prepare a equipe da sua fazenda para realizar métodos que previnam a ocorrência da mastite nos animais e que sejam capazes de identificar rapidamente a doença no rebanho. Isso, com certeza, vai reduzir a incidência da doença na propriedade e também tratar os animais doentes com muito mais rapidez.

Conheça o portfólio Bimeda!

A Bimeda, empresa que tem compromisso com a saúde animal, possui um portfólio completo de produtos para o tratamento da mastite clínica e subclínica. Conheça os produtos:

Masticel: indicado no tratamento das mastites clínicas e subclínicas, causadas por bactérias sensíveis à cefoperazona sódica entre elas Streptococcus spp, Escherichia coli, Staphylococcus spp (inclusive os produtores de penicilanase). O produto mantém seu efeito terapêutico no interior da glândula mamária por um período prolongado de 48 horas. Além disso, uma única aplicação é suficiente para curar a doença na maioria dos casos.

Tetroxy® 200: antibiótico injetável de amplo espectro e ação prolongada que atua contra um grande número de micro-organismos gram-positivos e gram-negativos. O produto é indicado para tratamento de mastite em bovinos, ovinos e caprinos. Entre suas principais vantagens estão sua longa ação, com dose única, e seu amplo espectro de ação, combatendo diferentes tipos de infecção.

Pro-Pen-G: antibiótico à base de Penicilina G Procaína, o Pro-Pen-G é pronto para uso e tem amplo espectro de ação. Por conta da sua alta concentração, permite aplicação de menor volume (1mL/45kg), o que facilita o uso e minimiza a dor no local da injeção. O medicamento é seguro e pode ser usado até mesmo em fêmeas gestantes. 

Gostou das dicas? Então continue acompanhando o blog da Bimeda!

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