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Estefanofilariose causa lesão em vacas leiteiras e pode evoluir para miíase e mastite

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As altas temperaturas e umidade trazem consigo uma nova preocupação para os produtores de vacas leiteiras: o aumento nos casos da chamada estefanofilariose, também conhecida como úlcera de verão, úlcera de lactação ou úlcera do úbere. A doença, que causa uma lesão ulcerada na pele, principalmente, localizada na porção anterior do quarto mamário, pode acometer diversos animais e, inclusive, ser transmitida para o homem (zoonose). Em vacas leiteiras pode evoluir para miíases e mastite, causando sérios problemas para o bem-estar animal e prejuízo para os produtores rurais.

Neste artigo vamos trazer mais informações sobre a estefanofilariose, o que fazer para manter essa doença bem longe do seu rebanho leiteiro e como tratar as vacas contaminadas da maneira mais rápida e assertiva possível. Acompanhe! 

O que é a estefanofilariose?

A estefanofilariose é uma parasitose cutânea causada por nematódeos do gênero Stephanofilaria. Sua transmissão ocorre por meio de moscas, como a mosca-dos-chifres (Hematobia irritans) e a Musca conducens, que se contaminam com animais infectados e em seguida depositam as larvas em outros hospedeiros, disseminando a doença.

Segundo os especialistas, inicialmente, a estefanofilariose se caracteriza por uma dermatite, com erupção papular progredindo para nódulos, alopecia e úlcera crostosa (WHITE; EVANS, 2002, MIYAKAWA; REIS; LISBÔA, 2006). Normalmente, essas lesões são encontradas no úbere, mas também podem afetar a cabeça do animal, região escapular, tetos, jarretes, cauda, garupa, quarto posterior e quartela.

As lesões se iniciam pequenas, com cerca de um centímetro, mas podem evoluir para até 25 cm, causando grande desconforto aos animais, já que coçam. Além disso, o não tratamento dessa lesão pode atrair moscas, o que contribui para o surgimento de doenças como miíases e mastite. 

Como diagnosticar a estefanofilariose?

O diagnóstico da estefanofilariose é feito a partir da história clínica dos animais. A confirmação da presença do parasita pode ser realizada por meio de exames hispatológico de tecidos coletados por biópsia e impressões com lâminas nas feridas.

É muito importante que assim que os primeiros sinais aparecerem, o produtor rural procure um médico-veterinário de sua confiança e inicie o tratamento de forma rápida, com o uso responsável dos medicamentos indicados. Isso vai evitar que a ferida cresça e que o animal tenha outras doenças, que podem afetar ainda mais sua saúde e, consequentemente, trazer prejuízos para os produtores rurais.

Cuidado com as moscas!

Um ponto importante para evitar a ocorrência da estefanofilariose é a realização de manejo para deixar as moscas bem longe do rebanho leiteiro. No caso das moscas-do-chifre, o uso de medicamentos que controlem as moscas nos animais, ajudam na diminuição da proliferação da zoonose dentro da propriedade. Outra forma é o controle biológico com o uso de besouro rola bosta. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), estudos demonstraram que o uso do rola bosta africano em propriedades de bovinos pode reduzir em até 40% a infestação de moscas nas propriedades. Um casal de besouros chega a enterrar sete quilos de fezes ao ano.

Outra dica é que o produtor coloque armadilhas nas pastagens para atrair as moscas que estão no rebanho. A integração de árvores com pastagens também contribui para reduzir as infestações.

Soluções Bimeda

A Bimeda, empresa global de saúde animal, oferece diversas soluções para os produtores rurais manterem a saúde do seu rebanho. Conheça algumas delas:

Eprifort 1%: é um produto à base de Eprinomectina, uma molécula moderna e reconhecidamente mais eficaz para o tratamento de infestações dos bovinos causados por nematódeos gastrintestinais na forma adulta (Haemonchus placei, Trichostrongylus axei, Cooperia pectinata, Cooperia punctata, Oesophagostomum radiatum e Trichuris discolor), larvas de Dermatobia hominis (bernes) e mosca do chifre (Haematobia irritans). O produto tem ainda fácil aplicação (pour-on) e carência zero para abate e leite.

Moxisolv: é indicado para o tratamento e controle dos parasitas internos dos bovinos, como Oesophagostoum radiatum, Haemonchus placei (forma adulta), Cooperia pectinata, Cooperia punctata, e moderadamente eficaz contra Trichuris discolor. É indicado ainda para o tratamento e controle dos parasitas externos, como carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus. O produto pode ser administrado com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive bezerros e fêmeas prenhes.

Gostou das dicas? Então continue acompanhando o blog e as redes sociais da Bimeda e tenha informações completas para manter a saúde do seu rebanho! 

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