Doenças Respiratórias dos Bovinos: sintomas e cuidados para evitar prejuízos
Fatores externos, como transporte, mudança de ambiente, exposição a diferentes temperaturas e estresse causado por aglomeração e espaços insuficientes afetam, diretamente, o sistema imunológico dos animais. Neste cenário de baixa resistência do organismo é que as Doenças Respiratórias dos Bovinos (DRB) se apresentam como oportunistas e tendem a fazer suas vítimas. Tanto no rebanho de leite como de corte, as questões respiratórias, com destaque para a pneumonia, são bastante comuns, têm alto índice de morbidade e podem levar ao atraso acentuado de crescimento, comprometendo a produtividade e a comercialização. Assim, é indispensável que cuidados no manejo sejam seguidos à risca e que o tratamento para combater as infecções seja rápido e eficaz. Para entender melhor como as doenças respiratórias comprometem a pecuária e saber como prevenir e tratar, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura!
O que são as doenças respiratórias?
Entre as doenças respiratórias que atingem os bovinos, as pneumonias estão entre as mais frequentes e de maior gravidade, variando entre estados crônicos até agudos e fatais. Geralmente, a questão começa pela instalação de um agente viral que compromete o sistema imunológico, criando condições favoráveis para que as bactérias se instalem no trato respiratório. Os agentes mais comuns envolvidos na DRB são: Mycoplasma dispar, M. bovis, Mannheimia haemolytica, Pasteurella multocida, Haemophilus somnus, vírus sincicial respiratório, vírus da parainfluenza, herpesvírus bovino e coronavírus entérico de bovinos.
Sintomas no rebanho
Estágios das doenças respiratórias
1º estágio – sem sintomas
O mecanismo de defesa do animal atua no controle da proliferação dos agentes sem ocorrer reação imunológica intensa e, consequentemente, a disfunção pulmonar é mínima ou nem existe.
2º estágio – reação se manifesta
Nesse momento, o sistema respiratório começa a reagir à reação inflamatória, limitando o animal. O organismo promove adaptações funcionais, como a vasoconstrição – aumento do tônus dos músculos respiratórios, para garantir a eficiência respiratória.
3º estágio – comprometimento
Aqui, o animal já é bastante afetado pelas disfunções e pelas lesões causadas pela resposta inflamatória do organismo, mais do que pelos agentes patogênicos propriamente ditos.
4º estágio – lesões pulmonares
Por fim, há as lesões pulmonares provocadas pela soma dos agentes, das enzimas e dos radicais livres liberados pelas células inflamatórias. Tudo isso pode causar a morte do animal.
Sequelas das doenças respiratórias bovinas
Os danos causados pelas doenças respiratórias em bovinos, de imediato, podem impedir o desenvolvimento, causando um atraso importante no crescimento, no abate e na comercialização da produção. É sabido que as enfermidades do trato respiratório representam um dos principais fatores de perdas econômicas na pecuária bovina.
Morbidade e mortalidade
Entre as pneumonias de maior importância destacam-se as chamadas intersticiais e as broncopneumonias. De acordo com especialistas, esta última pode ser responsável por 80% dos casos da doença, e uma das principais enfermidades presentes nos sistemas intensivos de produção de bovinos no mundo. Informações recentes dos EUA dão conta de que o mal é responsável por 75% de morbidade e por 50% a 70% de mortalidade em confinamentos de gado de corte.
Confinamento e doença respiratória
Como falado no início deste artigo, fatores externos estão, diretamente, relacionados às Doenças Respiratórias de Bovinos (DRB). Os animais em esquema de confinamento são os mais afetados, por conta do manejo, do transporte, superlotação, mistura de animais de diferentes idades e níveis imunológicos, mudanças bruscas de temperatura – muito calor ou muito frio – elevada umidade relativa, instalações com pouca ventilação e falta de higiene.
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